Um
passo, muitos, atrás no FUTSAL
Só podia gerar uma
bagunçada monstruosa a revolução que a Federação Portuguesa de Futebol, atenção
de Futebol e não de Futsal, engendrou para dar mais um pontapé na modalidade,
não para cima, mas para baixo, quando decidiu acabar com uma 3.ª divisão razoável
no aspecto competitivo, e uma 2.ª bem competitiva, para fazer uma divisão
secundária com 60 clubes, divididos por seis séries, ou seja uma 3.ª travestida
de 2.ª, que faz com que a modalidade venha a sofrer um retrocesso a um passado
longínquo – que julgávamos não ser mais possível.
Mas foi, e foi porque as
cabeças iluminadas da FPF, a sua maioria não percebe patavina de Futsal, e o
que diz perceber nada faz, como alguém que em 2001 teve de ser chutado pelos
clubes, decidiram que 60 clubes a lutarem por dois lugares na principal divisão
traria uma maior luta pelo poleiro, só que, esqueceram, com este quadro
competitivo, estão a matar a galinha dos ovos de ouro que a modalidade ainda
não era, mas que podia caminhar a breve trecho, desde que a entidade federativa
lhe desse um pouco mais de importância, o que nunca foi o caso…
Bem,
mas feito o mal resta aos clubes, mesmo aqueles que subiram por regulamentos
que servem para os clubes mais pequenos, mas que não servem para Bragas e Rios
Aves, olharem em frente para uma época que no final vai criar muitos
dissabores, muitas vozes críticas, pois quando chegar a hora das duas subidas,
das descidas, e dos muitos que ficam a marcar passo numa divisão sem
competitividade, é que vão ser elas…
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