domingo, 14 de janeiro de 2018

Como eu vi a final da Taça da Liga - Por Luís Manta

Na actualidade a nível interno, o Sporting C. Portugal é a equipa mais forte, mais competente, com melhor e mais equilibrado plantel. Normalmente contra equipas de menor valia, pratica um futsal de qualidade, compressor, mandão. Só que em jogos de elevada exigência competitiva, com equipas de igual valia, o seu treinador altera por completo a sua ideia de jogo e como GR joga Marcão, abdicando por completo da 1ª fase de construção do jogo nas acções ofensivas, substituindo-as por acções ofensivas de GR Avançado e jogo directo, condicionando e limitando assim, toda a valia colectiva e individual da equipa, transformando as acções ofensivas em algo previsivel e de fácil oposição.
E foi isto que aconteceu na 1ª parte, perante um S.L.Benfica na expectativa, humilde, brioso e determinado, que assumia estar perante um adversário de grande competência e superior.
Surpreendentemente, aos 9' de jogo, o S.L.Benfica com 4 faltas e o Sporting C.P: continua a apostar em acções ofensivas de GR Avançado e no jogo directo e, assim foi até final da 1ª parte. O que não se compreende, pois para forçar o adversário a fazer a 5ª, 6ª e mais faltas, aconselha-se a individualização do jogo por alguns jogadores dotados para isso...má leitura do jogo por parte do treinador, o que vem sendo habitual neste tipo de jogos.
Na 2ª parte o Sporting C.P. tentou alterar a ideia de jogo, jogando menos com Marcão, mas já tinha dado meia parte de avanço...
Após o 3º golo, aposta no GR Avançado (sem Marcão) por parte do Sporting C.P., o que no futsal actual e a este nível se torna ineficaz e quase como que uma prova de vida...
O futsal praticado por estas duas equipas dá sempre resultado a nível interno, vão discutindo os títulos entre sí, mas só isso...enquanto não alterarem a sua ideia de jogo, a sua forma de jogar futsal, dificilmente conseguirão ganhar algo a nível internacional.
Vitória justa do S.L.Benfica, pela sua entrega e concentração defensiva, perante um Sporting C.P. manietado por opção técnica e menos competente na finalização, como já vem sendo hábito.

Luís Manta 

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