Há cerca de 10 anos, os treinadores espanhóis uniram-se e apostaram tudo na criação daquilo a que chamaram o "jogador inteligente", que se adaptasse a qualquer contexto de equipa e em qualquer circunstância de jogo.
Há 5 anos, os italianos uniram-se em torno de um conceito muito próprio e chocaram a Europa do futsal com o Montesilvano e o seu método defensivo individual ("ultrapassado" na altura, mas agora novamente em voga), de muito suor mas de eficácia extrema.
Nos últimos 15 anos, só estes dois países foram campeões europeus.
Nós por cá, continuamos sem acertar agulhas entre todos, sem definir
uma identidade para o nosso futsal (a elite num ano "vende" umas ideias
nos clinics, no ano seguinte joga a despejar na frente e a dizer que
isso é que é ser competitivo).
Com tudo isto, andamos aqui a flutuar entre o qualquer coisa e o coisa nenhuma... e não temos nada. Não temos resultados nenhuns, nem perspectivas de vir um dia a ter. Porque um dia acabará a era do Ricardo e estaremos ao nível das selecções ditas emergentes tipo Eslováquia.
Podem falar em reformular os quadros, em criar ligas profissionais ou até em ir a Fátima todos os anos benzer as Mikasas e as balizas. O problema é de fundo. O que queremos para o nosso futsal e para os nossos atletas, como queremos desenvolver esse trabalho e quem queremos para trabalhar essa identidade.
E isso não são os créditos ou os clinics que o ditam. Isso é apenas e só negócio. Pedimos é estratégia à FPF e às associações distritais. É que se há alguma estratégia, ninguém sabe qual é.
João Tiago Araújo
Com tudo isto, andamos aqui a flutuar entre o qualquer coisa e o coisa nenhuma... e não temos nada. Não temos resultados nenhuns, nem perspectivas de vir um dia a ter. Porque um dia acabará a era do Ricardo e estaremos ao nível das selecções ditas emergentes tipo Eslováquia.
Podem falar em reformular os quadros, em criar ligas profissionais ou até em ir a Fátima todos os anos benzer as Mikasas e as balizas. O problema é de fundo. O que queremos para o nosso futsal e para os nossos atletas, como queremos desenvolver esse trabalho e quem queremos para trabalhar essa identidade.
E isso não são os créditos ou os clinics que o ditam. Isso é apenas e só negócio. Pedimos é estratégia à FPF e às associações distritais. É que se há alguma estratégia, ninguém sabe qual é.
João Tiago Araújo
Concordo plenamente e acho que só vamos tentar fazer alguma coisa quando essas seleções emergentes nos ultrapassarem nas grandes competições...pode ser que a servia nos ajude a acordar para a realidade...
ResponderEliminarParabéns pela forma, a roçar a ironia, que comenta e critica a situação portuguesa. No futsal, partimos no pelotão da frente, mas paramos!
ResponderEliminarOs tempos passam, os outros avançam e nós, ao ficar paralisados, vamos ficando para trás.
Continuando este estado de situação, não duvido que tenha razão e dentro de anos, a dúvida não será se chegamos ao pódio internacional, mas sim se conseguimos o apuramento para as provas.
Continuo a dizer o que sempre disse.
No futsal, deveriam estar somente dirigentes do futsal, mesmo na FPF ou Associações distritais.
Mas o problema é que as pessoas do futsal…Ex-dirgentes/ex-árbitros/ex-atletas,chegam aos cargos federativos e…acomodam-se!
Não à futebolização do Futsal!